Projeto prevê bloqueadores de ar na rede de água em Divinópolis
- Sophia Lima
- 22 de mar. de 2018
- 3 min de leitura

Ricardo Welbert
O vereador Cleitinho Azevedo (PPS) protocolou ontem o projeto de lei CM 020/18, que dispõe sobre a instalação de equipamentos eliminadores de ar nas tubulações do sistema de água em Divinópolis. Pela proposta, todos os consumidores da água fornecida pela Companhia de Saneamento (Copasa) ficariam autorizados a instalar os equipamentos nos hidrômetros.
O objetivo é impedir uma situação na qual o equipamento “confunde” o ar com a água e o consumidor paga por vento. Após o consumidor pedir a instalação, a Copasa teria 15 dias para executar o serviço, sob pena de ficar autorizada a instalação desacompanhada, sem que possam recair sobre o solicitante quaisquer ônus ou responsabilidades.
O consumidor pagaria pela instalação. A Prefeitura poderia acompanhar o serviço.
— Há muito tempo, recebo reclamações de consumidores sobre valores que pagam pelo ar que passa pelo hidrômetro. Isso acontece porque a água fornecida pela concessionária é distribuída sob pressão nas redes — diz Cleitinho.
Ainda de acordo com o vereador, como a água é bombeada por ar, é comum a passagem de ar da tubulação pelos hidrômetros.
— É inadmissível que o consumidor pague por vento. Esse ar representa de 20% a 30% do valor cobrado pelo consumo — acrescenta.
Quando falta água, uma quantidade maior de ar ocupa a tubulação e passa pelos hidrômetros quando o abastecimento volta.
—Quando a caixa d'água está cheia, o ar não se movimenta na tubulação, pois entra por ventosas que ficam na parte mais alta da rede, chegando aos canos menores com menos força e sem condições de ativar o hidrômetro — argumenta.
Outro lado
Procurada pelo Agora, a Copasa informou que ainda não foi notificada oficialmente sobre o projeto de lei e ressaltou que os eliminadores de ar são instalados exclusivamente pela companhia, conforme um termo de ajustamento de conduta firmado em 2006 com o Programa do Consumidor (Procon) e o Movimento das Donas de Casa de Minas.
—Por orientação da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, somente são instalados os equipamentos que tiverem laudo de proficiência emitido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ou pela Universidade Federal de Itajubá (Unifei), divulgado no site do Ministério Público de Minas Gerais. O equipamento, que deverá ser adquirido pelo cliente, deve possuir sistema de lacre que impeça sua retirada ou desmontagem e garanta sua inviolabilidade. Antes de instalá-lo, a Copasa realiza uma vistoria prévia no imóvel para identificar o tipo mais adequado de instalação. Esse serviço é cobrado por meio da conta e o valor varia em função do tipo de instalação definido nessa vistoria — explica a empresa.
Ainda segundo a Copasa, o dispositivo deve ser instalado na tubulação que antecede o hidrômetro, em cavalete independente do padrão de ligação, de modo a preservar as condições de medição. A cartilha sobre esse assunto com outras informações e instruções necessárias é disponibilizada nas agências e no site da Copasa (www.copasa.com.br).
— Caso o cliente discorde do valor cobrado, ele pode procurar a agência da na cidade e solicitar uma avaliação da conta. Se for comprovado erro no cálculo do consumo, o valor da conta será retificado — finaliza.
Há anos o povo brasileiro vem sofrente pagando um sua conta de água o ar que deveria ser gratuito, mas as companhias não tomam medidas para corrigir esse erro, temos cada vez menos água nas torneiras e mais ar, que pode deve instalar um bloqueador de ar em sua rede para evitar a cobrança indevida, indicamos o bloqueador de ar da GL, no site www.greatlight.com.br você pode comprar sem sair de casa.
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